Ensinando Elétrica  | Dicas e Ensinamentos

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Glossário da Elétrica

Pessoal veja as palavras mais usadas pelos eletricistas e por quem vive no ramo profissional da elétrica.



Glossário de A á W

– Ampère (A):
Medida da quantidade de corrente elétrica que passa por um condutor. Cada disjuntor dentro do quadro de distribuição tem a amperagem identificada, que corresponde à quantidade de energia do circuito a que ele serve.

– Amperímetro
Aparelho destinado a medir o valor de uma corrente elétrica.

– Acumulador de Energia
Mais comumente conhecido como bateria ou pilha, podendo ser recarregadas ou não. Utilizadas em iluminação de emergência e em No Breaks, que tem como função suprir a energia de um circuito ou restabelecer um nível mínimo aceitável de luz na ausência da fonte de energia principal da rede elétrica.

– Aterramento
É o ato de se conectar intencionalmente um circuito elétrico de baixa impedância com a terra, em caráter permanente ou temporário. Este ato possui função protetora contra choques elétricos.

– AWG
Sigla de American Wire Gauge, denominação norte-americana utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos elétricos. Utiliza-se no Brasil no momento o padrão de série métrica em mm².

– Benjamin
Extensão elétrica múltipla para ampliar o número de tomadas disponíveis num ponto.

– Cabos e fios:
Condutores de corrente elétrica para o ponto de consumo. A capacidade de corrente dos dois é a mesma, desde que a seção (espessura do cobre) seja igual. Ambos levam revestimento plástico isolante, mas, enquanto o fio é único, o cabo é constituído de um conjunto de filamentos. O fio geralmente custa menos, e o cabo pode ser instalado com maior facilidade. Seja qual for a opção, o importante é que o produto seja antichamas e de boa procedência.

– Capacitância
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um sistema de condutores e de dielétricos a estes associados, de armazenar energia quando é submetido a um campo elétrico.

– Capacitor
Dispositivo elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito. Este dispositivo permite corrigir o fator de potência. Como consequência teremos uma maior eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da rede elétrica. Na iluminação os capacitores usados são os de partida. Os capacitores cerâmicos também filtram a distorção de harmônicas. Este dispositivo permanece energizado depois de acionado, mesmo que o circuito seja desligado posteriormente. Como nem todos os fabricantes embutem os fios, aconselha-se que nas trocas e manutenções seja descarregada a carga remanescente, com um simples “triscar” das pontas dos cabos de saída.

– Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

– Circuito:
Conjunto de condutores elétricos que servem a determinado número de pontos. Há aparelhos com maior potência, como chuveiros elétricos, que exigem circuito só para eles.

– Circuito Elétrico
Segmento de condutores elétricos que compõem uma seção de uma rede elétrica maior. Conjunto de equipamentos elétricos alimentados por uma mesma fonte e protegidos pelos mesmos disjuntores ou fusíveis.

– Conduíte (ou eletroduto):
Canal por onde passam os condutores elétricos. Existem os flexíveis, mais usados nas construções e que têm preços menores, e os rígidos, geralmente utilizados quando a rede é aparente ou em lajes concretadas.

– Comando em Grupo
Dispositivo utilizado para comutar vários pontos de luz, ampliando a capacidade de potência do comando automático.

– Comando Individual
Dispositivo utilizado para comutar o circuito de um único ponto de luz.

Comutador
Mecanismo que proporciona o efeito de intercambiar circuitos. Este dispositivo de manobra mecânico, elétrico ou eletrônico, realiza a função principal de transferir a ligação existente de um condutor ou circuito para outros.

– Condições de Operação
Condições informadas pelo fabricante, dentro das quais o equipamento pode funcionar.

– Condições Nominais de Operação
Condições que caracterizam a operação de um sistema ou equipamento elétrico, dentro da faixa de variação permitida para os seus valores nominais.

– Condutor Elétrico
Produto normalmente metálico utilizado para transportar a energia elétrica e distribuí-la numa rede ampla. Neste conceito enquadramos os fios, cabos e cordoalhas. Mas, também são condutores quaisquer objetos que possuam esta propriedade e que por descuido na instalação, façam contato com um circuito elétrico, energizando-se, podendo provocar choques elétricos, corrente de fuga ou até incêndios.

– Conectores
Dispositivos de aplicação rápida, utilizados para realizar emendas ou ligações elétricas através de meio mecânico (parafusos, compressão, travas etc).

– Consumo de Energia
Quantidade de energia elétrica utilizada por um consumidor, que é oferecida e medida pela distribuidora do sistema elétrico num determinado período. A grandeza que a define é o kWh (Quilowatt-hora), e sua unidade base é o Watt.

– Contato
Interface de duas superfícies condutoras que se tocam fechando um circuito elétrico. Contatos NF ( Normalmente Fechados ) e NA ( Normalmente Abertos ), que designam a posição padrão de funcionamento.

– Corrente Alternada
Corrente periódica, cujo valor médio é igual a zero. Esta corrente oscila polaridades positiva e negativa num mesmo condutor. A frequência deste fenômeno de alternância periódica é medida em Hertz (Hz). Padrão Brasileiro 60 Hz. Corrente habitualmente encontrada em toda rede elétrica distribuída pela malha de uma Distribuidora de Energia: Residências, Condomínios, Comércio, Clubes, Estádios, Indústria e demais edificações.

– Corrente Contínua
Corrente cujo valor é independente do tempo. Não provoca oscilações de polaridades. Por definição é uma corrente em que o componente essencial é a continuidade. Encontrada em circuitos com baterias, pilhas e acumuladores de energia em geral. Ex: Veículos, Barcos, Aviões, Aparelhos à pilha e similares.

– Corrente de Curto Circuito
É uma corrente muito elevada e várias vezes superior a corrente limite nominal dos condutores, que é gerada por um curto circuito. Esta corrente pode ser originária da rede elétrica ou de algum equipamento elétrico com as fases cruzadas. Como consequência deste fenômeno é gerado um sobreaquecimento intenso no circuito, proporcionando o risco de incêndios e queima prematura de aparelhos elétricos.

– Corrente de Fuga
Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores estranhos a instalação.
Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis.

As distorções de corrente de fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de energia.Corrente de Partida
Valor de “pico” da corrente que resulta da aplicação da tensão em condições especificadas, ocorrendo em alguns instantes à partir do acendimento de uma lâmpada.

– Corrente Elétrica
Fluxo de carga elétrica de um condutor. Unidade Ampére.

– Curto Circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito com impedância desprezível. Este termo também se aplica onde dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de potencial. A consequência direta é uma sobrecorrente instantânea elevada e perigosa para o circuito. Utilizar sempre disjuntores para proteção dos circuitos elétricos que desligam a rede na eventualidade deste fenômeno.

– Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Esta medida é utilizada exclusivamente nas unidades consumidoras do Grupo “A” que recebem tensão de alimentação à partir de 2,3 kV, ou quando atendidas em tensão inferior a 2,3 kV à partir de um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica.

– Demanda de Ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). Existe uma possível folga em relação a demanda contratada, dependendo do perfil da unidade consumidora, permitindo ultrapassar a demanda medida real até um limite entre 5% a 20% em relação ao valor de contratação.

– Demanda Faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária no ponto de entrega conforme valor e período de vigência fixadas no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Demanda Medida
Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

– Densidade de Potência
É a razão total da potência instalada em watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente (W/m²). Esta medida é muito útil para futuros cálculos de dimensionamento de aparelhos de ar condicionado. Quanto menor o valor encontrado, menor o acúmulo de calor e menor o consumo de energia do ar condicionado.

– Descarga Elétrica
Processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou em parte de um meio isolante para meio condutor.

– Dimmer:
Dispositivo para automação das luzes que pode ser mecânico ou elétrico. O primeiro é colocado nos interruptores e controla apenas a intensidade da luz. O elétrico funciona via cabo ou frequência, pode ser manejado por controle, painel ou computador. Alem da intensidade da luz, oferece outras funções, como programar a hora em que uma lâmpada deve acender.

– Disjuntor:
Localizado dentro do quadro de distribuição, é a chave que corta a passagem de corrente elétrica se ela for excessiva para o circuito. Sua função é proteger a instalação.

– DR (dispositivo de corrente diferencial residual):
Aparelho que detecta fugas de corrente (vazamento de energia dos condutores). Quando isso acontece ele desarma e evita que a pessoa tome um choque. Geralmente fica ao lado do quadro de distribuição. Sua instalação é recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) desde 1999.

– Eletricidade
Manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, estáticas ou dinâmicas. Seus principais agentes são os elétrons dos átomos e os materiais condutores. Por este motivo os melhores condutores são aqueles com instabilidade de elétrons.

– Eletrodo
Parte condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface condutora com um meio de condutividade diferente. Ex: Algumas lâmpadas de descarga possuem este dispositivo internamente, dispensando o uso de ignitores de partida associados ao reator.

– Energia
Grandeza escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar trabalho.

– Energia Aparente
É a soma vetorial entre a energia ativa e a energia reativa, sendo a energia total que um equipamento elétrico consome ou produz.

– Energia Ativa
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, gerando trabalho. Ou ainda, energia efetivamente utilizada por um equipamento elétrico para realizar sua função.

– Energia Reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. Seu uso ocorre em função do baixo fator de potência de alguns equipamentos, que por falta do capacitor apropriado, não armazenam energia necessária para produzir sua indução e/ou ignição inicial. Esta modalidade de energia hoje no Brasil ainda não é cobrada de consumidores residenciais Classe B (Classificação tarifária).

– Espectro eletromagnético
É a escala de comprimentos de onda existentes. É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos. Ver Comprimento de Onda; Radiação Eletromagnética e Interferência Eletromagnética.

– Espeto de Jardim
Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica. Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos.

– Estabilizador de Tensão
Regulador de tensão que mantém constante a tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador.

– Estrutura Tarifária
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

– Estrutura Tarifária Convencional
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

– Estrutura Tarifária Horo-Sazonal
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Atualmente existem dois subgrupos ( AZUL e VERDE ).

– Fase Elétrica
Termo genérico que se refere tanto a uma tensão de fase como a um condutor fase.
Situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de mesma frequência quando a defasagem entre elas é igual a zero.
Em corrente alternada é equivocado dizer polo positivo ou negativo, pois existe uma frequência de variação de polaridade de 60 Hz, ou 60 variações por segundo.
Somente é válido mencionar a polaridade da fase elétrica em circuitos de corrente contínua.
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

– Fator de Demanda
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

– Fator de Potência
Razão da potência ativa pela potência aparente. Medida de desempenho no aproveitamento otimizado da energia elétrica oferecida pela distribuidora de energia. O fator de potência no Brasil é definido como alto à partir de 0,92 (ABNT).

– Fator de Uniformidade
É a relação entre o menor e o maior valor de iluminância em uma área considerada, e é expressa pela fórmula U = E min. / E média, onde E = iluminância. Quanto mais próximo o fator de uniformidade estiver de “1”, mais homogêneo será a iluminância do local.

– Fita Isolante
Fita adesiva com revestimento apropriado para utilizar em isolamento elétrico de emendas ou ligações de fios e cabos.

– Fusível:
Em quadros de distribuição mais antigos, em vez de disjuntores, a chave que corta a passagem de corrente elétrica pode ser um fusível. Sua função também é proteger a instalação elétrica; quando há sobrecarga, o fusível rompe (queima) e deve ser substituído.

– Gerador de Energia Elétrica
Máquina que converte energia mecânica, solar ou química em energia elétrica, segundo parâmetros pré estabelecidos.

– Gerenciador de Demanda
Aparelho que gerencia e limita o uso de energia de um circuito elétrico. Sua finalidade é o controle do uso da energia elétrica num dado tempo, programando sua capacidade máxima limite para este circuito. O dispositivo à partir daí só permitirá a passagem da corrente máxima suficiente para atender ao nível máximo de potência programado. Este sistema racionaliza o uso da energia, garantindo uma cota periódica de energia controlada.

– Grau de Proteção
Conjunto de medidas de construção aplicada aos invólucros de equipamentos elétricos para proporcionar proteção no meio ambiente. Em luminárias o grau de proteção, em escalas distintas, permite o uso seguro em locais expostos a gases; vapores; pó; água; fuligem e até atmosferas explosivas. Simbolizado pela sigla IP.

– Grupo Motor-Gerador
Conjunto de um ou mais motores acoplados mecanicamente a um ou mais gerados de energia elétrica.

– Haste de Aterramento
Ferragem constituída por haste metálica rígida que se crava no solo para fins de aterramento de um circuito elétrico.

– Hertz
Unidade de medida de frequência alternada de um fenômeno periódico na medida de um segundo. Símbolo Hz.

– Horário de Ponta (P)
Período definido pela concessionária dentro dos limites estipulados pela ANEEL e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita ao sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico. Corresponde ao horário em que o consumo de energia elétrica se amplia substancialmente.

– Horário Fora de Ponta (F)
Período composto pelo conjunto das horas consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta.

– Impedância
Grandeza escalar igual ao quociente do valor eficaz da tensão pelo valor eficaz da corrente. Ressaltamos que uma impedância é composta por uma resistência e por uma reatância (indutiva ou capacitiva). Em cálculos de circuitos elétricos em corrente alternada, é fundamental a determinação das correspondentes impedâncias, principalmente para a obtenção das correntes de curto-circuito. Sigla Z.

– Inversor
Transmutador de energia elétrica que converte corrente contínua para corrente alternada.

Isolação Elétrica
Impedir a condução de corrente entre duas partes condutoras por meio de materiais isolantes entre elas. O material isolante forma uma banda de espessura, largura e comprimento tais, que impedem a passagem de elétrons entre as partes isoladas até um determinado limite de resistência

– Isolação Térmica
Conjunto dos materiais utilizados para diminuir as transferências de calor entre dois meios físicos.

– Jampe
Em inglês jumper. Pequeno trecho de condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade elétrica de duas pontas descontinuas de outros condutores. Atentar para a qualidade do isolamento desta conexão, pois nestes pontos as ocorrências de corrente de fuga são mais críticas.

– Joule
Unidade de medida de energia, igual a energia transportada (potência em Watts) por 1 segundo em uma corrente elétrica invariável de 1 ampere, sob uma diferença de potencial constante igual a 1 Volt. Símbolo J. Esta grandeza é referencial para emissão de calor.

– kVA
Unidade de medida de potência aparente na base unitária de 1000 VAs, diferencia-se de Watts, pois é a soma vetorial da potência ativa com a reativa.

– kWh ( Quilowatt-hora )
Símbolo universal que define a unidade base de medida de consumo de energia elétrica. Corresponde a 1000 Watts de consumo em uma hora.

– Lâmpada Elétrica
Fonte de luz primária artificial construída para emitir radiação óptica visível. Inventor: Thomas Edson em 1879. Desde sua criação a lâmpada evoluiu significativamente, apresentando na atualidade uma diversidade de opções diferentes.

Basicamente os conceitos de construção de uma lâmpada possuem as seguintes vertentes, por ordem de eficiência menor para a maior: Incandescentes; Halógenas; Mistas (tubo de descarga e filamento); Gás Xenônio; Descarga de baixa pressão (Fluorescentes);

Descarga de alta intensidade (Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e Vapor de Sódio); Indução Magnética e LED (Diodo Emissor de Luz).

– Lâmpada Dicroica
Esta lâmpada reflete a luz da ampola halogena em seu interior com abertura de facho exato, e redireciona mais de 60% do calor gerado pelo filamento para trás da lâmpada pela propriedade do dicroísmo, esta característica aliás acabou por definir o seu nome. Obs: As lâmpadas similares com refletores de alumínio, não são dicroicas, pois não possuem a propriedade do dicroísmo.

– Lâmpada Fluorescente de Cátodo Frio
É um conceito alternativo de construção de lâmpada fluorescente, onde temos um cátodo cilíndrico de ferro de amplas dimensões, comparado aos eletrodos com tungstênio do sistema quente, que proporcionam longa vida. São recobertos com uma camada de óxidos emissores de elétrons que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o eletrodo atinge uma temperatura térmica de 150ºC. Possuem a metade da capacidade de emissão de uma fluorescente de catodo quente, necessitando do dobro do tamanho. Devido à tendência mundial de compactação das lâmpadas e luminárias, este sistema caiu em desuso.

– Lâmpada Fluorescente de Cátodo Quente
É um conceito consagrado de construção de lâmpada fluorescente onde temos eletrodos negativos de tungstênio espiralados, recobertos com um camada de óxidos emissores de elétrons, que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o tungstênio atinge uma temperatura térmica de 950ºC. Existem dois tipos básicos de sistema desenvolvidos: Com Preaquecimento, que são as de uso mais abrangente e comum no Brasil e no mundo, compostas pelo sistema convencional com starter e partida rápida. Temos ainda o sistema de operação Sem Preaquecimento, que é identificada pela existência de um único pino em cada extremidade da lâmpada, encontradas em aplicações especiais, mais comuns na Europa e EUA. Em operação o tungstênio no sistema de catodo quente atinge uma temperatura térmica de 950ºC.

– Lâmpada Halógena
Lâmpada incandescente mais evoluída contendo gases halógenos para proporcionar uma maior vida média e útil. Possuem bulbo de quartzo, que é mais resistente as altas temperaturas térmicas e pressões atmosféricas. Consiste no uso do efeito do ciclo halógeno de transmutação do gás com o filamento de tungstênio renovando o filamento e limpando o tubo de quartzo. Possuem luz um pouco mais branca na faixa de 3000 K, e geram mais calor que as incandescentes comuns. Necessitam de cuidados especiais no manuseio para não criar fissuras no bulbo e explodir pela diferença de atmosferas interna e externa.

– Lâmpada Incandescente
Primeira lâmpada elétrica, inventor Thomaz A. Edson em 1879. Consiste basicamente de um filamento espiralado até três vezes de tungstênio, que é levado a incandescência pela passagem de corrente elétrica (efeito Joule). Este filamento é encapsulado num bulbo de vidro com vácuo ou gás inerte selado pela base que realiza o contato elétrico.
Apesar de sua importância histórica, as possibilidades de tecnologia para otimizar sua produtividade já se esgotaram. Sua eficiência energética e luminosa é a pior de todas as lâmpadas existentes. Por outro lado, é uma excelente fonte de calor limpo, pois converte aproximadamente entre 80% à 90% da energia consumida em calor, o restante é que se converte em luz visível.

– Lâmpada Refletora
Independente do conceito de construção e operação de uma lâmpada, a indústria de lâmpadas ao longo dos anos vem adaptando alguns conceitos de lâmpadas distintas para versões refletoras.
Na verdade, basta “revestir” a lâmpada com um vidro soprado ou prensado em formato cônico, ou semi-cônico com material reflexivo interno para proporcionar o efeito de projeção da luz. Com este artifício as lâmpadas adquirem maior poder de intensidade luminosa, com ganhos de rendimentos significativos.

– Ligação Elétrica
União de partes condutoras entre si. Circuito ou condutor que liga terminais ou outros condutores. Ou ainda, Maneira de ligar circuitos ou equipamentos elétricos.

– Ligação Eletromecânica
Ligação elétrica feita por meios mecânicos com conectores próprios que não a solda.

– Ligação em Paralelo
Ligação de dispositivos de modo que todos eles sejam submetidos à mesma tensão.

– Ligação em Série
Ligação de dispositivos de modo que todos eles sejam percorridos pela mesma corrente.

– Linha de Distribuição
Linha elétrica que é parte de um sistema de distribuição. Normalmente utiliza média tensão, devendo antes de conectar as redes dos usuários, passar por um transformador que converte para baixa tensão padrão do local, no Brasil (127V ou 220V).

– Linha de Transmissão
Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica. É o meio de transmitir a energia gerada nas usinas por diversas regiões. Normalmente utiliza alta tensão e se conecta com subestações transformadoras.

– Malha de Distribuição
Conjunto de linhas de um sistema de distribuição ou de uma parte deste sistema, interligadas de modo a formarem um circuito fechado, alimentado em dois ou mais pontos, e ao qual são conectadas linhas de alimentação e/ou de consumidores.

– Manobra
Termo técnico que define mudança na configuração elétrica de um circuito, feita manual ou automaticamente por dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.

– Manobra
Ato de executar uma alteração no circuito elétrico, ligando e desligando ou até redirecionando as várias partes deste circuito.

– Manutenção Corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane. Destinada a recolocar um item em condições de executar sua função. É importante salientar que o mais recomendável é a manutenção preventiva. Na ausência do procedimento ideal, a manutenção corretiva é o trabalho que é normalmente realizado pelos responsáveis em órgãos governamentais; empresas; clubes; condomínios e residências. No aguardo do evento da queima de lâmpadas e reatores, o nível de iluminamento ou iluminância decresce ao longo do tempo, ficando abaixo do mínimo necessário, afetando com isto a acuidade visual das pessoas.

– Manutenção Preventiva
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um equipamento. Em iluminação, a manutenção preventiva prevê uma troca regular de lâmpadas de acordo com sua vida útil, mesmo antes da queima. Este procedimento é recomendado, pois as lâmpadas depreciam seu fluxo luminoso ao longo do tempo. Quando o fluxo está abaixo de 75% do valor nominal do projeto é o ponto ótimo de troca. À partir deste momento a iluminância vai caindo prejudicando a acuidade visual das pessoas.

– Medidor de Energia ( Ativa e Reativa )
Instrumento destinado a medir energia ativa (reativa), integrando a potência ativa (reativa) em função do tempo na unidade de consumo de kWh. As medições são realizadas pelo equipamento e controladas por funcionários da distribuidora de energia. Imprescindível ficar atento a medições por média que são prejudiciais aos consumidores, pois não permitem aferir a economia de energia realizada. A cobrança por média tem tempo limite de 90 dias ou 3 contas de energia.

– Medidor de Energia ( Com Indicador de Demanda )
Medidor de energia elétrica que também indica o mais alto valor da demanda num intervalo de tempo pré determinado. Este dispositivo é utilizado em instalações com demanda contratada, Classe A (Classificação Tarifária), como: Indústrias; Shopping Centers; Supermercados; Grandes Condomínios; Estádios e edificações de porte similares.

– Medidor de Fator de Potência
Instrumento destinado a medir a razão da potência ativa para potência aparente de um circuito elétrico. As distribuidoras de energia realizam MTFPs (Medições Transitórias de Fator de Potência).

– Multímetro
Instrumento multi escala e multifunção destinado a medir tensão, corrente e às vezes outras grandezas elétricas, como a resistência, por exemplo.

– Neutro
Condutor de um sistema monofásico, bifásico ou trifásico ligado permanentemente sem passagem de corrente. Termo genérico que se refere tanto ao ponto neutro como ao condutor neutro. Algumas instalações não possuem neuro (ligação delta).Por exemplo: ligações fase à fase, que não possuem neutro.

– Nível de Isolamento
Conjunto das tensões suportáveis nominais atribuídas a um equipamento ou vários elementos de um sistema elétrico. Determina a tensão de ensaio de laboratório que o isolamento de um dispositivo elétrico deve ser capaz de suportar em condições especificadas.

Todo material de instalação elétrica, mesmo os descritos isolantes, podem conduzir eletricidade, à partir de um dado valor de tensão que rompa com a sua propriedade isolante, destruindo então o elemento isolador.

Atenção ! existe a possibilidade de incêndio ao se romper um material isolante com sobretensão.

– Ohm
Unidade de medida de resistência elétrica, que é a resistência de um elemento passivo de um circuito no qual circula uma corrente elétrica invariável de 1 ampere quando existe uma diferença de potencial de 1 Volt entre seus terminais. Símbolo (W).

– Perfilado
Eletrocalha ou bandeja de dimensões reduzidas. Produto utilizado para criar sistemas pendentes em locais de pé direito relativo alto, para instalar luminárias, acomodar reatores e passar cabeamentos.

– Polaridade Elétrica
Situação relativa dos potenciais de dois pontos que se encontram em oposição de cargas positiva e negativa. Na frequência de oscilação em Hertz, ocorrem 60 variações de polaridade em um segundo, padrão brasileiro.

– Potência
Indica o consumo e o fornecimento de energia elétrica em um circuito de corrente alternada, a qual é igual ao produto da tensão e da corrente. Quando se referir a uma potência elétrica, não utilizar o termo “wattagem” que é incorreto. Unidade de Medida Watt, Símbolo W, unidade referencial para consumo de energia elétrica kWh.

– Potência Aparente
É a soma vetorial entre a potência ativa (utilizada para o trabalho em si), e a potência reativa (utilizada para dar partida no equipamento). Unidade de Medida (VA).

– Potência de Alimentação
Soma das potências nominais de todos os equipamentos de utilização existentes ou previstos na instalação, ou ainda um segmento considerado da instalação, suscetíveis de funcionar simultaneamente. O valor desta soma é um norteador do dimensionamento dos circuitos de proteção ( disjuntores e fusíveis ).

– Potência de Entrada
Potência total recebida por um dispositivo elétrico ou por um conjunto de dispositivos.

– Potência de Saída
Potência transferida por um dispositivo elétrico sob uma forma e uma finalidade especificadas. Também denominada “Potência Útil”.

– Potência Disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidades consumidoras, segundo os critérios estabelecidos na Resolução nº456 da ANEEL. Esta potência está configurada em dois grupos distintos:
* Unidade Consumidora do Grupo “A” com tensão de alimentação à partir de 2300V e
* Unidade Consumidora do Grupo “B” com tensão de alimentação abaixo de 2300V.

– Potência Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos de mesma espécie de uma instalação que, após concluídos os trabalhos, estão em condições de entrarem em funcionamento.

– Potenciômetro
Elemento resistivo cujo contato deslizante, permite a regulagem contínua da resistência de saída, entre quase zero e o valor máximo do elemento resistivo. O potenciômetro pode ser usado como regulador de tensão e potência, continuamente regulável pelo movimento circular ou linear do cursor, tanto em correntes contínuas como alternadas. Não há economia de energia caso utilizemos o potenciômetro( reostato ) pura e simplesmente como dímer.

– Propagação da Luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz.
O conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos. Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite observar a trajetória reta da luz.
Do mesmo modo, se fizermos alguns furos nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios, isto é, ela se propaga em todas as direções.

– Pulso de Tensão
Variação abrupta e de curta duração de uma grandeza física, seguida de retorno rápido ao estado inicial. Operação realizada por ignitores e starters para provocar a partida de acendimento de algumas lâmpadas de descarga e fluorescentes.

– Quiliwatts-hora (kWh):
Medida do consumo de energia. O cálculo da conta de energia é baseado nela.
Unidade de medida de potência ativa em circuitos elétricos de corrente alternada igual a 1000 watts num período de uma hora.
Símbolo kWh.

– Quadro de distribuição:
Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição.
Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.

– Qualidade
Esta expressão tão difundida não é perfeitamente clara ao consumidor em geral. Um produto que é concebido com esta premissa, atenderá à normas de segurança, técnicas do seu uso específico e a legislação pertinente em vigor.
Conterá o acúmulo de tecnologia que o fabricante pôde agregar ao longo de anos de pesquisa, experimentação e sugestões dos clientes e revendedores. Portanto, o antigo ditado “O barato sai caro” é muito apropriado.

Ao comprar um equipamento elétrico o menor custo associado a ele será o de aquisição, sendo muito maior o custo de eletricidade, o qual o usuário comum não enxerga. Temos ainda, o custo de manutenção e o de reposição do produto.

– Queda de Tensão
Diferença entre as tensões existentes em dois pontos ao longo de um circuito em que há corrente. Ou também, a diferença entre as tensões em dois pontos ao longo de uma linha elétrica num dado instante. As quedas de tensões frequentes comprometem todos os equipamentos elétricos que não possuem auto regulagem, abreviando sua vida útil ou provocando queimas prematuras e inoperância dos dispositivos elétricos.

– Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega.

– Rede Bifásica
Rede de distribuição elétrica composta por duas fases e um neutro.

– Rede de Distribuição Secundária
Rede de distribuição de sistema trifásico das empresas de energia elétrica. É utilizada normalmente para alimentação de vias e prédios públicos ou privados, geralmente fornecendo tensão de 220V entre fases, podendo ser aérea ou subterrânea.

– Rede Monofásica
Rede de distribuição elétrica composta por uma fase e um neutro.

– Rede Trifásica
Rede de distribuição elétrica composta por três fases e um neutro.

– Relé Fotelétrico
Dispositivo de controle de iluminação pública e externa que opera por comutação de contatos comandados pelo acionamento de uma célula fotelétrica. Este dispositivo contribui para a conservação de energia, pois automatiza a operação de pontos de luz dentro de um nível pré determinado.

– Resistência de Isolamento
Valor da resistência elétrica, em condições especificadas, entre duas partes condutoras separadas por materiais isolantes.

– Resistência Elétrica
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade de um elemento de circuito de converter energia elétrica em calor, quando percorrido por uma corrente elétrica. Unidade (ohm) que determina a resistência de passagem de uma corrente elétrica de 1 ampere sob uma tensão de 1 volt.

– Resistor
Dispositivo elétrico utilizado para introduzir resistência em um circuito.

– Rigidez Dielétrica
É um valor de tensão que define a propriedade dos materiais isolantes e seus distanciamentos relativos, para suportar durante um certo período curto de tempo sobretensões, sem ocasionar um arco elétrico entre os pontos, nem provocar danos físicos como rupturas e perfurações neste material analisado.

– Seccionamento
Ação destinada a interromper a alimentação de toda ou de uma parte determinada de uma instalação elétrica, separando-a de qualquer fonte de energia elétrica, por razões de segurança.

– Sentido da Corrente
Sentido do movimento das cargas elétricas positivas que constituem a corrente, ou sentido oposto as cargas negativas.

– Sobrecorrente
Corrente elétrica cujo valor excede o valor nominal suportável. Para condutores, o valor nominal é a capacidade máxima de condução de um valor de corrente medido em ampéres.

– Sobretensão
Tensão cujo valor excede o maior valor nominal especificado. Este fenômeno é o motivo da queima de equipamentos elétricos em instalações diversas, devido a variação indevida de tensão gerada por falha da rede da distribuidora.

– Subestação
Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos; condutores e acessórios destinados à proteção, medição; manobra e transformação de grandezas elétricas.

– Subtensão
Tensão cujo valor é inferior ao valor nominal mínimo de trabalho de um equipamento elétrico.

– Supressores de surto
Dispositivo que tem a finalidade de evitar que surtos de tensão danifiquem os equipamentos dispostos na continuidade do mesmo circuito elétrico. Os supressores absorvem a energia dissipada na ocorrência de surto de tensão não permitindo que esta carga de energia excedente atinja outros equipamentos.

– Surto de Tensão
Onda de Tensão transitória que se propaga ao longo de um sistema elétrico, caracterizada por elevada taxa de crescimento inicial, seguida de decréscimo mais lento da tensão.

– Seção (bitola):
Espessura de um fio ou cabo, que corresponde à capacidade de condução de energia. Quanto maior, mais energia suporta.

– Tarifa Convencional – Grupo
Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

– Tarifa de Energia
É o preço da unidade de energia elétrica expressa em função de kWh consumidos e/ou da demanda de potência ativas que recai sobre uma unidade consumidora.

– Tarifa de Energia Binômica – Grupo
Conjunto de Tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável.

– Tarifa de Energia Monômica – Grupo
Conjunto de tarifas de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.

– Tarifa de Ultrapassagem
Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos.

– Tarifa Horo-Sazonal Azul – Grupo
Modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com os horários de ponta (dias úteis) e fora ponta (quaisquer dias).

– Tarifa Horo-Sazonal Verde – Grupo
Modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência.

– Temperatura Ambiente
Temperatura do ar ou de outro meio no qual um componente da instalação elétrica é previsto para ser instalado.

– Temperatura de Trabalho
É uma faixa de temperatura térmica em que um dispositivo elétrico pode operar mantendo suas características funcionais. Ao ultrapassar os limites estipulados pelo fabricante, estarão comprometidos: os circuitos elétricos; a funcionalidade, e a própria integridade do produto.

– Tensão de Trabalho
Valor de tensão à qual os contatos estão sujeitos quando algum aparelho elétrico é alimentado na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável de alguns de seus componentes. A faixa limite de variação aceitável de tensão, normalmente é da ordem de +/- 10%, para não comprometer a integridade de um equipamento elétrico.

– Tensão Elétrica
Unidade de grandeza escalar que determina a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica regular é o ideal num circuito para manter a integridade de funcionamento dos diversos equipamentos elétricos. Devido a ocorrência de flutuações de tensão, todos os equipamentos são afetados causando defeitos e/ou queima prematura. O contato com condutores ligados a rede sem isolamento e de diferentes tensões, provoca curtos circuitos. Unidade de medida Volt, símbolo V.

– Tensão Nominal
Tensão atribuída a um aparelho pelo seu fabricante e que serve de referência para o projeto, o funcionamento e a realização dos ensaios de laboratório.

– Tensão Primária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados superiores a 2300V.

– Tensão Secundária de Distribuição
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores inferiores a 2300V.

– Terminal
Parte condutora de um dispositivo elétrico com o qual se conecta um condutor correspondente a um circuito elétrico externo.

– Termostato
Dispositivo de acionamento por sensibilidade térmica, podendo ligar, desligar equipamentos diversos ou até regular seu funcionamento através da temperatura.

– Terra
Massa condutora da terra cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é convencionalmente considerado igual a zero.

– Transformador
Equipamento elétrico estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente alternadas entre dois ou mais enrolamentos sem mudança de frequência. Ex: Os transformadores para lâmpadas halógenas de 12V, são do tipo “abaixador”, pois a tensão do enrolamento primário (127V ou 220V) é superior à do enrolamento secundário (12V).

– Transformador Eletrônico
Conceito mais moderno de dispositivos de acendimento de lâmpadas de baixa tensão como as lâmpadas halógenas de 12V e as lâmpadas dicróicas. composto basicamente por componentes eletrônicos tipo: diodo; resistores; filtros entre outros. Principais vantagens: São silenciosos; devido seu funcionalmente ser em alta frequência; mais compactos; mais leves; emitem menos calor no ambiente; consomem menos energia e possuem vida útil elevada.

– Usina Elétrica
Empreendimento com instalações destinadas a gerar energia elétrica, em larga escala, por conversão de outra forma de energia.

– Usina Eólica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia dos ventos.

– Usina Geotérmica
Usina termelétrica na qual a energia térmica é extraída diretamente de zonas favoráveis da crosta terrestre.

– Usina Heliotérmica
Usina termelétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia do sol, diretamente por efeito fotovoltaico, ou indiretamente, por transformação térmica.

– Usina Hidrelétrica
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão de energia gravitacional da água.

– Usina Maré Motriz
Usina elétrica que utiliza a diferença entre níveis d’água, devida à amplitude das marés, transformando a energia em moldes similares a usina hidrelétrica.

– Usina Nuclear
Usina termelétrica que utiliza reação nuclear como fonte de energia térmica, que por sua vez é convertida em elétrica. É uma fonte distinta das demais pela possibilidade de armazenamento de energia para épocas futuras.

– Usina Termelétrica
Quaisquer usinas elétricas nas quais a energia elétrica é obtida por conversão de energia térmica obtidas de fontes distintas.

– VA
Unidade de medida de potência aparente, diferencia-se de Watts, pois é a soma vetorial da potência ativa com a reativa.

– Valor Mínimo Faturável
Valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo “B”, de acordo com os limites fixados por tipo de ligação:
* Monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores, valor equivalente a 30 kWh
* Bifásico a 3 (três) condutores, valor equivalente a 50 kWh
* Trifásico, valor equivalente a 100 kWh.

– Voltímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma tensão elétrica.

– Volt (V):
Unidade que mede a tensão elétrica da ligação. As tensões podem ser 110V ou 127V e 220V, dependendo do que a concessionária deixou disponível no poste. Unidade de grandeza elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito que dissipa a potência de 1W quando percorrido por uma corrente de 1A. Símbolo V.

– Watímetro
Instrumento destinado a medir o valor de uma potência elétrica ativa.

– Watt
Potência desenvolvida quando se realiza, de maneira contínua e uniforme, o trabalho de 1 Joule em 1 segundo. Símbolo W. Nunca confundir com a emissão do fluxo luminoso de uma lâmpada.

– Watt (W):
Potência, o consumo de energia do aparelho ou lâmpada.
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