Um Sensor indutivo é um dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a proximidade de objetos metálicos. Esses dispositivos exploram o princípio da impedância de uma bobina de indução. Quando um objeto metálico, passa pelo campo magnético da bobina do sensor indutivo, liberando assim a passagem da corrente elétrica.
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Isso ocorre pois o objeto absorve parte do campo magnético gerado pela bobina do sensor, essa variação é detectada pelo circuito e em seguida produz um sinal de saída, podendo ser a atuação de um contato NA ou NF para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão ou de corrente (saída analógica).
Um sensor indutivo é composto por quatro partes sendo:
- Um oscilador, que verifica as mudanças de corrente contínua (DC) para corrente alternada (AC).
- Um núcleo de ferro envolto em fios ou em uma bobina, responsável pela criação do um campo magnético que será afetado pela presença do objeto metálico.
- Os dispositivos de sensoriamento que monitoram o campo magnético por meio de um circuito, e as mudanças de campo causadas por metais passando nas proximidades.
- Um processador de saída que leva a informação ao circuito do sensor e envia um sinal para outros equipamentos.
Aplicações dos Sensores Indutivos
Os sensores indutivos, foram introduzidos no mercado na em meados de 1960, geralmente aplicados para a substituição de chaves-fim-de-curso, pois não necessitam contato físico para atuar. Essa característica proporciona uma maior durabilidade, segurança e velocidade de trabalho do equipamento.
Possuem grande aplicação também na indústria, sendo utilizados em maquinas e processos indústrias para contar peças ou detectar a passagem de uma peça por um esteira por exemplo, medir velocidade, detectar materiais de baixa resistência mecânica, dentre muitas outras aplicações.
A Comat Releco introduziu uma nova gama de sensores indutivos para fabricação e processo de automação e oferece uma excelente relação custo benefício para uma melhor performance do equipamento.
Especificações de sensores indutivos.
Para especificarmos corretamente um sensor indutivo para uma aplicação precisamos definir adequadamente algumas de suas características e necessidades que devem ser satisfeitas, sendo as principais:
- Distância Sensora
- Formato e tamanho do sensor
- Montagem
- Tipo de saída
- Função de saída
Distância sensora
A distância sensora é o range, ou a distância máxima que o sensor pode detectar objetos em seu campo, mensurada em milímetros, a distância sensora pode variar imensamente dependendo do produto e aplicação. Nossos produtos, estão disponíveis nas seguintes distâncias sensoras:
1 mm, 1.5 mm, 2 mm, 3 mm, 4 mm, 5 mm, 7 mm, 8 mm, 10 mm, 12 mm, 15 mm, 20 mm, 22 mm, 25 mm, 40 mm, 50 mm, 70 mm.
Formato e tamanho do sensor
Existem diversos formatos e tamanhos para os sensores indutivos. Basicamente existem dois formatos principais: os sensores cilíndricos e os quadrangulares.
Quando especificamos sensores cilíndricos, devemos saber o tamanho da rosca, M8, M12, M18, M30, e também o tamanho do corpo dado em milímetros.
Já os sensores quadrangulares são especificados pela área do sensor indutivo, como por exemplo 40×40 mm.
Montagem
A montagem do sensor refere-se às facetas presentes nos sensores cilíndricos podendo ser faceado ou não faceado. Veja a diferença na imagem abaixo.
Tipo de Saída
Dentre os tipos de saída temos:
- Saída PNP – Positivo – Negativo – Positivo – Nesses sensores a saída envia um sinal positivo, ou seja, você alimenta ele com positivo, manda o negativo para ele (para funcionamento do circuito interno dele); saída com sinal positivo.
- Saída NPN – Negativo – Positivo -Negativo – É a mesma coisa que o PNP, porém na saída o sinal é negativo.
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Função de saída
Refere-se ao tipo de saída do sensor, podendo ser contatos para comutação ou saídas analógicas
- Normalmente aberto (NF ou NO);
- Normalmente fechado (NF ou NC);
- Contato Reversível (NA/NF ou CO);
- Saída Analógica 0-10V
- Saída Analógica 4-20 mA
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