Sabemos da existência dos “PARA RAIOS” que é uma proteção excelente e muito utilizada contra descargas atmosféricas (raios) .
A tecnologia avançou muito, e nos proporciona outros tipos de proteção mais fáceis de instalar, e às vezes muito mais em conta financeiramente como vemos a seguir:
DPS- Dispositivo de Proteção contra Surtos Atmosféricos (Raios)
Não devemos é claro menosprezar a utilização dos “para raios” que já conhecemos, pois cada caso é um caso, o que temos a fazer é analisar as características de proteção contra as descargas atmosféricas, consultando um especialista no assunto.
O Para Raios oferece uma excelente proteção contra essas descargas, mas tem algumas situações em que pode acontecer um desvio da descarga elétrica do raio por outro caminho, e assim chegando dentro da residência, causando a queima de equipamentos elétricos.
O raio pode percorrer distâncias enormes basta ter um condutor metálico apropriado tais como a rede elétrica externa e a rede telefônica, que o raio pode entrar na sua casa sem estar protegida pelo Sistema de Para Raios, e assim conduzir os efeitos de um Raio que caiu nas proximidades e não foi detectado pelo para- raio.
Então a tecnologia nos traz o DPS – dispositivo de proteção contra surtos, uma espécie de disjuntor que se desliga (desarma) quando é percorrido pela descarga elétrica produzida por um raio.
Função do Para Raios e do DPS
A instalação de Para Raios ou DPS são funções distintas e protegem as instalações elétricas e equipamentos de maneiras diferentes, mesmo sendo direcionados para a mesma função primordial que é “Proteção contra Surtos Atmosféricos – Raios”.
O Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica- SPDA, está regulamentado pelas NBR 5410, 5419,e 7117 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O Para Raios tem a função primária de proteção a toda estrutura externa e interna de uma residência, prédio, estádios, etc. Mas não impede que o efeito de transmissão de uma sobre carga elétrica provocada por um Raio na rede elétrica ou telefônica externa e distante chegue até o interior de uma residência, provocando grandes prejuízos internos nos equipamentos que estejam conectados nas tomadas.
A instalação de um sistema de Para Raios, é relativamente onerosa, e indicada para prédios e indústrias, ou instalação em locais em que se torna indispensável à completa proteção para equipamentos de serviços essenciais.
Deve-se levar em consideração que a incidência de Raios, sempre ocorre nos locais mais altos (Para Raio em cima de prédios, elevações geográficas como morros e montanhas, árvores altas, etc), e partindo dessa observação, se houver essas condições próximas da residência, ela estará relativamente protegida da incidência direta do Raio, mas não protegida de sobre cargas vindas diretamente pela rede elétrica.
Já o DPS, é um dispositivo parecido e instalado exatamente como um disjuntor comum na caixa de distribuição geral (QDG), ou entre o equipamento e a tomada de energia (DPS individual), dependendo do modelo disponível, cuja função é proteger diretamente a rede elétrica interna ou o equipamento contra uma sobre carga (pulso de alta tensão) oriunda de surto atmosférico (Raio) externo conduzida através da rede propriamente dita e descarrega-la diretamente para a terra.
Instalação do DPS - Dispositivos contra surtos atmosféricos
Esses modelos de DPS como já dito, são instalados diretamente nos QDGs, onde entram a fase ou as fases de um lado e neutro incluso, e do outro lado são conectados diretamente os condutores (cabos) direcionados a haste de aterramento.
São instalados na entrada da rede elétrica ou dentro da caixa de disjuntores de proteção (QDG), conforme diagrama a seguir:
O triângulo na cor verde são hastes de aterramento.
Os marcados em vermelho são DPS.
São conectados às fases e neutro de um lado, e o outro lado vai diretamente a terra, por meio de um condutor elétrico.