Ensinando Elétrica  | Dicas e Ensinamentos

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Curiosidades da Elétrica

A Historia da iluminação


Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para poder realizar suas tarefas do dia a dia, uma vez que o homem depende muito da visão para executar a maioria das suas atividades, até mesmo na pré-história. Foi no período paleolítico ou idade da pedra lascada, que nosso antepassado homo habilis ou homem habilidoso fez uma das maiores descobertas de toda a história. O primeiro artefato que o homem construiu para transportar o fogo, foram as tochas primitivas, que pouco a pouco foram aperfeiçoadas por povos como os fenícios, babilonenses e egípicios que construíram suas tochas com madeira resinada, cipó, espargidas de piches e resinas.




Posteriormente, a gordura animal veio a ser o primeiro líquido utilizado com fins para iluminação de ambientes. Estas eram as primeiras velas construídas com fibras vegetais e gordura animal que ficavam armazenadas em recipientes proprícios construídos inicialmente de pedra. Também podiam ser utilizados chifres de animais ou conchas marinhas.  Também eram  conhecidas como lucernas.
Com a descoberta do barro a manipulação das lucernas ficou mais fácil. Várias destas foram encontradas como artefatos utilizados na Roma Antiga e que podem ser vistas atualmente em exposições.
O ápice na utilização das velas certamente foi na Idade Média. Nessa época as velas eram consideradas artigos de luxo. Ainda produzidas através do sebo animal, não podiam ser construídas em larga escala e por isso estavam acessíveis apenas a pessoas de grande poder aquisitivo.

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Certamente o primeiro artefato mais elaborado e que nos remete as luminárias modernas, foi o candelabro. Podemos dizer que o candelabro foi o tataravô das luminárias modernas. Na Inglaterra passou-se a produzir velas feitas também de cera de abelhas. Essas eram preferidas, pois a vela feita de sebo de animal deixava um cheiro ruim. Vários outros materiais foram utilizados, até mesmo esperma de baleia! Graças a inventores como Chevreul, materiais menos prejudiciais ao meio ambiente começaram a ser utilizados. Ele descobriu a Esterine, substância feita com ácidos gordurosos. Foi em 1830 que a vela começou a ganhar a composição que conhecemos. Com a exploração do petróleo, veio a parafina e a combinação com Esterine permitiu que nesta época o homem já podia iluminar seus lares com velas parecidas com as atuais. A parafina sintética surgiu apenas depois da segunda guerra mundial.


Iluminação a gás

Portanto nessa época duas fontes de energia passaram a ser utilizadas em prol da iluminação. Certamente o mundo da iluminação não seria mais o mesmo depois da descoberta da lâmpada elétrica por Thomas Edison em 1879 , logo depois da descoberta da iluminação a gás. Pouco a pouco esse tipo de iluminação foi sendo substituída pela iluminação elétrica. Atualmente a iluminação elétrica é a nossa principal fonte de iluminação artificial. A iluminação pelo fogo é ainda utilizada, mas somente para fins de decoração e comemoração em rituais religiosos. Com a iluminação por energia elétrica, foram surgindo diversos tipos de luminárias que atendem aos mais diversos gostos e ambientes.

Thomas Edson

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Curiosidades interessantes Você sabia?

• A água quente pesa menos que a água fria para o mesmo volume.

• Zero energia é a fonte de energia libertada quando os átomos param de se mover a –273 graus Celsius.

• Se gritar durante 8 anos, 7 meses e 6 dias, terá produzido suficiente energia sonora para aquecer uma chávena de café.

• A electricidade não se move ao longo do fio mas através de um campo à volta do fio.

• Em 10 minutos, um furacão produz mais energia do que todas as armas nucleares do mundo combinadas.

• Se soltar traques constantemente durante 6 anos e 9 meses, produz gaz suficiente para criar a energia de uma bomba atómica.

• Os raios eléctricos são por vezes mais quentes que o Sol (cerca 27 760 C).

• Demora cerca de 8 minutos para a luz do Sol viajar do Sol à Terra.

• A luz do seu computador atinge-o a cerca de 300 000 km por segundo.

• O paquete Queen Elisabeth II gasta um galão de diesel por cada 6 polegadas que se move.

• Uma chávena de chá de uma estrela de neutrões pesa cerca de 110 milhões de toneladas.

• Um carro viajando a 80 km/h usa metade do seu combustível para combater a resistência do vento.

• É economia energética desligar uma lâmpada fluorescente só se não for usada dentro da próxima hora, ou mais. Isto sucede por cauda da alta voltagem necessária para a ligar e desligar e pelo encurtamento da vida que a alta voltagem provoca.

• Os Estados Unidos consomem 25% da energia mundial.

• Há combustível suficiente no tanque cheio de um Jumbo para guiar um automóvel normal quatro vezes à volta do mundo.

• A mais alta temperatura produzida em laboratório foi de 511 000 000ºC  no Reactor de Testes de Fusão de Tokamak em Princeton, NJ, USA.

• O mais poderoso laser do mundo, o laser Nova no laboratório Nacional Lawrence Ivermore, CA, USA, gera um pulso de energia igual a 100 000 000 000 000 watts de potência durante 0,000000001 segundo para um alvo do tamanho de um grão de areia

POR QUE AS LÂMPADAS COMUNS GASTAM MAIS ENERGIA DO QUE AS
FLUORESCENTES?

Porque são burras. Em vez de iluminar, as chamadas lâmpadas incandescentes transformam em calor quase
toda a energia elétrica que absorvem. Inventadas no século passado, elas geram luz por meio de um primitivo
filamento de tungstênio. Só que esse metal esquenta um bocado - pode chegar a 2 500 graus Celsius.

 Ele produz 90% de calor para, no máximo, 10% de luz visível. Um desperdício. As lâmpadas fluorescentes usam uma tecnologia bem mais esperta: são recheadas de gás argônio e de um pó à base de fósforo. Ao receber eletricidade, o argônio libera radiação ultravioleta. Essa luz invisível estimula os elétrons do pozinho, que acaba brilhando.

O sistema é quatro vezes mais eficiente que as lâmpadas comuns porque perde menos
energia em forma de calor. Sorte da sua conta de luz.

Por que há regiões do Brasil onde a tensão é de 110 volts e outras de 220 volts?

Não existem apenas esses dois valores. "No Brasil, a tensão da rede elétrica pública pode ser de 115, 120, 127 ou 220 volts", explica o engenheiro Márcio Antônio Sens, da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. A escolha decorre dos equipamentos elétricos que começaram a desembarcar no país a partir de 1879. Os de origem européia tinham tensão entre 220 e 240 volts. Já os americanos variavam entre 108 e 127 volts. No fundo, os sistemas são parecidos e o consumo de energia é idêntico. Mas o de 220 volts tem uma vantagem: a instalação é mais barata, já que podem ser usados fios de cobre menos espessos. Por isso, as regiões que têm rede elétrica mais recente adotaram essa opção.

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A tendência do futuro, no entanto, é que só existam duas voltagens. "A tensão acabará sendo padronizada em 127 e 220 volts, por imposição do mercado", prevê Sens. Não é sem tempo.

Curiosidade

A eletricidade que utilizamos em nossas casas é composta por uma onda eletromagnética que se propaga tanto por dentro quanto por fora de seu condutor. Quando ligamos um fio metálico na tomada, os elétrons deste material começam a oscilar, cada um deles transmitindo seu movimento ao vizinho.

Esse vaivém forma a onda que transporta metade da energia sob a forma de uma corrente elétrica. A outra metade é transmitida pelo campo magnético criado ao redor do fio: ele acompanha a onda e se reveza com ela para conduzir a força. "A energia para consumo doméstico oscila 60 vezes por segundo entre o campo magnético externo e a corrente elétrica interna", afirma o engenheiro eletrônico José Cleber da Cunha Pinto, da Universidade de São Paulo. Em cabos de alta tensão essa força externa pode atingir um raio de centenas de metros e ser forte o suficiente para acender uma lâmpada fluorescente sem precisar ligá-la na tomada. Acredite: você aponta os fios de uma luminária para o cabo e ela acende sozinha. Isso acontece porque seu magnetismo ioniza - ou seja, altera a carga elétrica - as moléculas de gás que estão dentro da lâmpada.

O resultado desse processo é que as moléculas emitem luz. A longo prazo, esse campo magnético externo também pode agir sobre o corpo humano e até provocar câncer. "Por isso, não se deve construir casas embaixo de fios de alta tensão", diz José Cleber.

A força é transmitida por uma onda eletromagnética. Parte dela está na corrente elétrica dentro do fio e parte está no campo magnético ao redor dele

O campo magnético gira em volta dos cabos. Em fios de alta tensão pode alcançar um raio de mais de 100 metros

A corrente elétrica é transmitida no fio pelo movimento dos elétrons na superfície do metal. A oscilação de um elétron é transferida a outro em uma onda que se propaga em alta velocidade

O físico e químico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) descobriu que uma corrente elétrica criava um campo magnético como o dos ímãs. Em sua época, achava-se que a eletricidade não tinha nada a ver com o magnetismo. Mas, no final de 1820, Oersted passou a duvidar disso. Sua suspeita começou quando dava uma aula na Universidade de Copenhague. Ele queria ensinar como provocar eletricidade juntando dois pólos opostos. Mal fez isso, viu mexer o ponteiro magnético de uma bússola que estava na mesa por acaso.

A reação dos outros professores foi de zombaria quando Oersted lhes contou o ocorrido. Mas, curioso, o  cientista repetiu a experiência, tirando proveito das tempestades, freqüentes no inverno de seu país. Várias vezes, saiu na chuva com uma bússula e sempre que caía um raio - que é uma corrente elétrica - o ponteiro se movia. Assim, provou a existência dos campos eletromagnéticos.

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